Centro de Memória Sindical
A luta pela reforma agrária no Brasil é uma das bandeiras do Movimento Social. O poeta retrata de forma triste e melancólica, em que momento o agricultor consegue seu pedaço de terra.
Funeral de um Lavrador (João Cabral de Melo Neto e Chico Buarque/1966)
Esta cova em que estás com palmos medida
É a conta menor que tiraste em vida
É a conta menor que tiraste em vida
É de bom tamanho nem largo nem fundo
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a parte que te cabe deste latifúndio
Não é cova grande, é cova medida
É a terra que querias ver dividida
É a terra que querias ver dividida
É uma cova grande pra teu pouco defunto
Mas estarás mais ancho que estavas no mundo
estarás mais ancho que estavas no mundo
É uma cova grande pra teu defunto parco
Porém mais que no mundo te sentirás largo
Porém mais que no mundo te sentirás largo
É uma cova grande pra tua carne pouca
Mas a terra dada, não se abre a boca
É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a terra que querias ver dividida
Estarás mais ancho que estavas no mundo
Mas a terra dada, não se abre a boca.
ZELIA BARBOSA è un’artista che la canta ” seria ” ma meno lamentosa del Chico, cosa ve ne pare a voi?
Versione italiana del 1970 dall’album “Per un pugno di samba”, interpretata dallo stesso Chico Buarque e con le sorelle Mia Martini e Loredana Bertè .Testi e musiche sono di Sergio Bardotti e Chico Buarque. Gli arrangiamenti di Ennio Morricone
FUNERALE DI UN CONTADINO
Questa fossa dove stai
largo poche dita
è il più piccolo conto
che hai pagato in vita
ha un volume giusto
né largo né fondo
è la parte che ti tocca
del latifondo.
Non è una fossa grande
è giusta, precisa
è la terra che volevi
veder divisa
è una fossa grande
per un piccolo morto
ci starai più largo
di quand’eri al mondo
è una fossa grande
per un morto da niente
ma qui più che nel mondo
stai comodamente
è una fossa grande
la tua carne è poca
ma alla terra donata
non si guarda in bocca
da :
CANZONI CONTRO LA GUERRA
https://www.antiwarsongs.org/canzone.php?lang=it&id=13563
( qualcosa sul poeta che ha scritto il testo della pièce )
João Cabral de Melo Neto (Recife, 9 gennaio 1920 – Rio de Janeiro, 9 ottobre 1999) è stato un poeta e diplomatico brasiliano, vincitore del Premio Camões nel 1990.
RECIFE, DOVE NASCE IL POETA, E’ NEL NORD-EST DEL BRASILE, TRISTEMENTE FAMOSO PER LA MANCANZA DI ACQUA
Morte e Vida severina é um livro de poema regionalista e modernista do escritor brasileiro João Cabral de Melo Neto, escrito entre 1954 e 1955 e publicado em 1955.
A obra narra o sofrimento enfrentado por Severino apresentando um poema dramático que relata a dura trajetória de um migrante sertanejo (retirante) em busca de uma vida mais fácil e favorável na capital pernambucana.
Adaptada como peça teve sua primeira encenação, autorizada pelo autor, no final da década de 1950, pelo vanguardista grupo Norte Teatro Escola do Pará.[1]
Em 1965, Roberto Freire, diretor do teatro TUCA da PUC de São Paulo pediu ao então muito jovem Chico Buarque que musicasse a obra, encenada no palco com trinta estudantes e centenas de outros na retaguarda ( come ricordava benissimo Donatella ) . Desde então sua presença no teatro brasileiro tem sido constante, tendo a referida peça se tornado um sucesso, inclusive, recebendo premiação num festival universitário de Nancy, na França (le Quatrième Festival Mondial du Théatre Universitaire), onde foi encenada em 25 de abril de 1966, tendo ali sido bem recebida pela crítica, com destaque em publicações no “Le Figaro” e no “Le Monde”.
il canto dal film del 1977 — è quella meglio cantata secondo ch.
A obra foi parcialmente adaptada ao cinema em 1977, por Zelito Viana com participação de, entre outros José Dumont no papel de Severino, Sebastião Vasconcelos como Mestre Carpina e Tânia Alves
testo originale trasformato in cartone animato con molta serietà ::
https://www.youtube.com/watch?v=clKnAG2Ygyw
Desenho Animado
Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos pelo cartunista Miguel Falcão. Preservando o texto original, a animação é 3D.
Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.
Poetica e drammatica “Morte e Vida Severina”, anche nel bel cartone. Ricordo la forza della canzone, “gettata” in faccia a tutti quelli che non sapevano o sapevano del Nord Est del Brasile. Le parole di questa denuncia gettata in faccia al pubblico mi sono rimaste impresse da allora.
La versione con Chico Buarque ha toni meno “gettati in faccia” ma ha l’andamento solenne e inesorabile di un funerale, a cui non si può replicare, neppure con la rabbia.