BADEN POWELL –OS AFRO-SAMBAS (58 min.)—1966
https://www.youtube.com/watch?v=IxM04Y4XSFs
SE CAPISCO, QUI BADEN POWELL E’ ACCOMPAGNATO NON DA VINICIUS MA DAL “Quarteto em Cy”, CON CUI L’HA RIFATTO NEL 1990, CERCANDO DI OTTENERE MIGLIORI SONORITA’, IN OMAGGIO ALL’AMICO VINICIUS—
VI FARA’ RIDERE, MA I DUE, IN MOMENTI DIVERSI, PIENI DI BUONA VOLONTA’ E DIREI, ANCHE UMILTA’, SONO PROPRIO STATI A BAHIA PER IMPARARE RITMI E STRUMENTI AFRICANI, A PARTIRE DAI QUALI POI HANNO COMPOSTO QUESTO DISCO CHE SEGNA, INFATTI, UN MARCO NELLO SVILUPPO DELLA MPB (MUSICA POPULAR BRASILEIRA) PER AVER APPROSSIMATO MUSICA NEGRA AD ALTRA TIPICAMENTE BRASILIANA- COSI’ HO GIA’ TRADOTTO E VI DO LA BUONA NOTTE CONTENTA!!
Tracklist
0:00 Abertura
6:20 Canto de Ossanha
10:35 Labareda
16:45 Tristeza e Solidão
22:18 Canto do Caboclo de Pedra Preta
25:59 Canto de Xangô
31:53 Bocoché
35:01 Canto de Iemanjá
41:04 Variações Sobre Berimbau
47:09 Tempo de Amor (Samba do Veloso)
51:51 Lamento de Exu
BADEN POWELL E VINICIUS DE MORAES (1966) –OS AFRO-SAMBAS
SECONDO LP DI BADEN POWELL E VINICIUS—34 min.
https://www.youtube.com/watch?v=jXOJnnWaDnc
SPERO PER CHI INTERESSA, DI POTER TRADURRE QUALCOSA DOMANI…
Considerado por muitos críticos como um divisor de águas na MPB por fundir vários elementos da sonoridade africana ao samba, “Os Afro-sambas” é o segundo LP lançado pela parceria Baden Powell / Vínicius de Moraes. Segundo relata Vinicius, numa crônica escrita em 1965 e disponível no livro “Samba Falado” (Editora Beco do Azougue), o poeta recebera de Coqueijo Costa um disco com sambas-de-roda da Bahia, pontos de candomblé e toques de berimbau que encantaram Vinicius de Moraes. Baden Powell também fora à Bahia e conferira pessoalmente os cantos do candomblé baiano. Desse mútuo encantamento pelo samba e religiosidade encontrada na Bahia, surgiu o projeto dos Afro-sambas, que se tornou um álbum gravado em 1966.
As oito canções apresentam uma rica e singular musicalidade, que traz uma mistura de instrumentos do candomblé e da umbanda (como atabaques e afoxés) com timbres mais comuns à música brasileira (agogôs, saxofones e pandeiros).
O grande destaque do álbum é a faixa de abertura “Canto de Ossanha”, futuro clássico da MPB, que conta com a participação nos vocais da atriz Betty Faria e na flauta de Nicolino Cópia.
Baden Powell realizou em 1990 uma regravação deste álbum, novamente acompanhado pelo Quarteto em Cy, em que basicamente manteve os mesmos arranjos mas procurou obter uma melhor qualidade sonora, uma forma de homenagear o amigo Vinícius, então já falecido.